domingo, abril 26, 2009

Moda brasileira perde Otto Stupakoff


Nesta quarta, dia 22 de abril, o fotógrafo Otto Stupakoff foi encontrado morto no apartamento onde vivia sozinho, no bairro Itaim, em São Paulo. Ele foi pioneiro da fotografia de moda no Brasil e inclusive conquistou fama internacional. Foi colaborador em editoriais nas revistas Harper’s Bazaar, Elle, Vogue, Life, Esquire e Look, além de ter registrado criações de grandes estilistas. Fez retratos célebres do escritor Truman Capote, do ex-presidente americano Richard Nixon e da filha Julie, das princesas Grace Kelly e Stéphanie, e do ator Jack Nicholson. Em 2005, em comemoração aos 50 anos de sua carreira, ganhou mostra retrospectiva na SPFW e um ano depois, o livro "Otto Stupakoff", de Rubens Fernandes Junior, editado pela Cosac Naify. É uma perda com certeza bem grande, mas que deixou muito reconhecimento e admiração por sua pessoa.

O corpo foi velado na tarde desta quinta, 24, no Cemitério São Paulo.

Por Alexandra Froument

Fonte: http://elle.abril.com.br/blogs/momento-fashion e Google

sábado, abril 25, 2009

Primeiras-damas ditando moda

“Estilos diferentes, mulheres diferentes que têm algo em comum, a classe e a elegância de uma primeira-dama”.

Michelle Obama e Carla Bruni-Sarkozy são dois grandes exemplos de moda na atualidade. As duas primeiras-damas marcaram presença na reunião de cúpula da Otan, em Estrasburgo. Elas apresentam estilos diferenciados: a americana um estilo mais ousado,e um estilo mais clássico é optado pela francesa. Porém, ambas garantem sucesso com seus modelitos.
Esposas de grandes líderes mundiais, Barack Obama e Nicolas Sarkozy, elas tem ganhado destaque na moda em meio ao mundo político tão perturbado.
Apesar de algumas diferenças, um ponto em comum é apresentado por elas: "a capacidade de se mostrarem bem vestidas com coisas muito simples", sublinha Florence Müller, professor do Institut Français de la Mode. Um bom exemplo disso foi a demonstração de Carla Bruni ao utilizar jeans, pulôver e com echarpe, sem perder o requinte com peças muito simples. Michelle não fica atrás quando afirmou que se veste com roupas compradas em lojas populares como J Crew e Gap. Elas demonstram que é possível ter glamour sem utilizar roupas de grifes famosas.
Mas grifes francesas como a Dior também fazem parte do manequim, da ex-modelo, Carla Bruni.
A irreverente Michelle tem buscado estilistas novas, dando destaque, portanto a originalidade e inovação. Isabel Toledo representa isso. Estilista americana de origem cubada foi a design dos vestidos amarelo pálido e manteau com quais ela compareceu à posse do marido. A linha seguida por ela tem ajudado a essas estilistas a sobreviver na competitividade do mundo da moda. A Sra.Sarkozy fez o mesmo ao vestir uma costume de uma nova estrela da moda, Aléxis Mabille.
O estilo de Michelle Obama encontrou “o equilíbrio exato entre o respeito a sua posição de primeira-dama", segundo Müller. Suas características designam a sua identidade de mãe de família, comportada e que não ousa muito e nem por isso é deselegante. Carla Bruni-Sarkozy, deu destaque ao cinza , em Estrasburgo. Com um modelo de corpo invejável ela poderia ousar mais, mas seu estilo clássico não faz dela exuberante, e sim discreta e sem deixar de lado o sofisticado.
Elas são exemplos que a moda vai tudo além do universo das passarelas. Porque não o da política?

Por Tuane Bonfim

Fonte: AFP (Paris)

quarta-feira, abril 15, 2009

O item mais "queridinho"

Uma das peças mais utilizadas em todo o mundo é o jeans.Quem nunca teve ou tem este elemento da moda no seu guarda-roupa? Essa peça surgiu por volta do século XIX, nos Estados Unidos, a partir da idéia de Levi Strauss e Jacob Davis, dois imigrantes que tinham o intuito de transformar a lona da cobertura das barracas em roupa. Foi assim, segundo o Dicionário da Moda, de Marco Sabino que surgiram as primeiras calças jeans. Primeiramente elas forma utilizadas pelos mineradores no oeste do país e tinham a cor marrom. Partiu então de Davis a idéia de colocar rebites de cobre nas peças feitas por ele com o material fornecido por Strauss. Logo Levi registrou a invenção e não demorou muito para iniciar sua produção no brim azul, carregando o nome Levi’s. Esse mesmo que criou um dos modelos mais famosos, a calça 501, em 1890. Na década de 40, nos Estados Unidos, o termo “jeans” passou a nomear a calça de brim índigo azul, o que se tornaria futuramente o uniforme da juventude. A palavra teve origem do termo Genes (Gênova), cidade portuária onde era usado a calça de sarja grossa que vinha de Nímes - esta palavra também foi modificada dando origem ao termo denim, tecido usado na fabricação das calças.
A juventude rebelde americana adquiriu esta peça ao vestuário criando moda no mundo todo, em 1950. A produção ficou por conta das marcas Lee, Whangler e Levi’s, a precursora. No Brasil, a marca Alpargatas de São Paulo foi quem saiu na frente e tem em sua linha as calças Far West de origem americana. A calça jeans é essencial ao dia-a-dia de qualquer pessoa, consideradas como peças casuais, elas se tornaram peças curingas que abrangem desde o clássico até o mais sofisticado e fazendo moda por onde passa.

Por Tuane Bonfim

Fonte: Revista Manequim

Tendência África

A grande novidade do verão de 2009 tem sido com certeza a influência da África nas passarelas. Segundo a crítica de moda Suzy Menkes, o que está em foco não é mais a etnia e sim “são as formas esculturais e geométricas da África e suas cores ricas e quentes”. O mundo colonial também tem sido motivo de inspiração com seus tons em areia, marrom, calor e um tom militar que dão um outro cenário Afrinano e como diz Hermès, isto significou a re-criação do efeito de areia do deserto. Para Ralph Lauren, o visual colonial dá uma impressão de algo entre África e Índia.

Como diz Erika Palomino, apesar de praticamente todo o foco estar na sandália Spicy da Louis Vuitton, ela não é a única, pois "ecos da tendência surgem também nas coleções de Dior, Lanvin, Miu Miu, Gaultier, Cavalli, Halston, Lacroix, Marni e Bernhard Willhelm". John Galliano trouxe a Africa para a Dior e mais uma vez com sapatos e com símbolos de fertilidade em seus altíssimos saltos. Já o cabeleireiro Orlando Pita tráz impacto poderoso impacto com seus esculpidos penteados.

Segundo, Suzy Menkes, acessórios com uma estampa africana ficam bem melhor no verão da cidade assim como nas férias. Colares com um leve visual tribal ficam bem quando em formas vivas, animadas. Ainda assim quem toma a liderança são os sapatos. A Spicy por exemplo é motivo de grande desejo e concorrência entre as celebridades, especialmente por cada uma delas ser diferente da outra. Esta tendência também serviu de inspiração para a Melissa, com sua coleção de inverno, a Afromania.

Por Alexandra Froument

Fontes: NYTimes.com (Fashion & Style), Erikapalomino.com.br e Melissa.com.br/blog

quarta-feira, abril 08, 2009

Ela desceu do salto?


O grande impacto na moda foi a prisão, no mês passado, de uma das maiores representantes da moda no Brasil. Eliana Tranchesi de 47anos, dona do império “Villa Daslu” ou mais conhecido como “Daslu”. Com sua extensão de 6 500 metros quadrados, este palácio está dividido em casas que estão interligadas por corredores e estão divididas por seções masculinas, femininas , moda teen, jóias, vinhos, entre outros. Luxuosa, a loja apresenta artigos do mais alto requinte com os mais diversos preços sendo a peça mais barata uma camiseta básica de R$ 70 e a maioria dos clientes gastam em torno de 30.000 a 40.000 reais por mês. Dentre as marcas presentes estão : Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior e Prada. O paraíso das milionárias é o local de gastança da alta sociedade que tem como o padrão uma mistura de butique de interior com o maior grau de requinte que se possa imaginar. E isso é proposital, pois esta combinação traz às clientes a idéia “de amigas de bairro”. Quando as madames chegam na Daslu, elas são recepcionadas por sua vendedora exclusiva que lhe apresenta as mais variadas peças expostas em araras. Nesse recinto homens não são permitidos. Após a escolha, o pagamento é feito em um balcão aonde existem confortáveis cadeiras, uma idéia criada pela Elaine que odiava esperar em pé para pagar. Além disso são servidos chás e biscotinhos acompanhado de música ambiente.
Tudo isso é graças ao investimento há 45 anos atrás que foi iniciado pela mãe de Elaine, Lucia Piva de Albuquerque e por uma amiga, Lourdes Aranha dos Santos (“as Lu”). Já Tranchesi apesar de tudo não tinha como sonho trabalhar como vendedora, e sim seguir o caminho das artes plásticas, mas alguns anos depois, com o casamento, ela resolveu se integrar a Daslu e acabou pegando o gosto pela coisa. Atualmente são 680 funcionários e 70.000 fregueses no cadastro.

Esta mina de dinheiro levou Eliana Tranchesi a prisão no dia 26 de março, acusada por uma série de crimes, sendo que ela não é uma iniciante. Presa pela segunda vez, foi condenada a 94,5 anos de prisão por falsidade ideológica, formação de quadrilha, descaminho consumado, entre outros. Porém ela foi solta ao obter Habeas Corpus no dia seguinte. Será que desta vez a ela vai descer do salto ?

Por Tuane Bonfim

Fontes: http://www.tocantinsnoticia.com , http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2003/p_026.html