quarta-feira, março 25, 2009

“O Mundo da Moda perde um Vestido de lantejoulas”


Como de relance e muito bem divulgado pela mídia, seja impressa, televisa ou mesmo por meios eletrônicos como este, no dia 17 de março, aproximadamente ás 15 H. e 45m, morre Clodovil Hernandes que além de estilista, era apresentador de televisão e Deputado Federal, elegido na última eleição, tendo como jargão em seu governo a frase: “Brasília nunca mais será a mesma”, como o próprio estilista disse à uma entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorin.
A morte do estilista foi de surpresa a todos. O parlamentar sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi encontrado caído ao lado da cama na segunda-feira, (16), e logo foi encaminhado á clínica onde foram feitos vários exames.
Durante a manhã da terça-feira, Clodovil passou por exames que ajudaram a detectar a morte cerebral, segundo o Jornal da Manhã de Quarta-Feira (18).
Clodovil Hernandes foi um grande ícone no mundo da moda, onde fez carreira com os mais variáveis estilos, e muita polêmica, como citado acima, que era para muitos, o prato principal desse grande profissional na área da moda brasileira, e sem muitos exageros, também na moda mundial.
Formou-se o estilista que soube entender que a moda não tem fronteiras a despeito de saber que o Brasil tem direito à sua moda no conceito do panorama mundial, podendo ser diferenciada e ter sua própria identidade.
Clodovil virou moda também na televisão e manteve por anos seguidos programas como apresentador, levando ao povo brasileiro a consciência estética que não obrigatoriamente deve depender de condição econômica de cada indivíduo.
Colecionou durante estes muitos anos, um número incontável de cartas de pessoas das mais distantes regiões, pedindo orientação especialmente em Moda Praia.
Espalhou noções de educação via história da moda para quem solicitasse independente de credo ou cultura. Embora continuando com sua carreira na Alta Costura, socializou a moda tornando-a accessível e viável para uma classe menos favorecida, não deixando nunca de costurar para as mais belas atrizes, apresentadoras e grandes modelos.
Quando começou sua carreira, nos anos 50, a moda não era nada disso que se vê hoje. Não existia o prêt-à-porter --essa facção do design feito em escala industrial--, mas ateliês, que criavam roupas exclusivas e sob medida, às vezes luxuosas.
No início dos anos 70, ele fez uma coleção belíssima, em que vestiu as modelos de saias de tafetá coloridas e camisetas justas estampadas com os símbolos dos times de futebol, algo inovador e muito, mais muito ousado.
Alguns amigos e também várias personalidades, deixaram algumas frases de lamento e saudades ao estilista, como o caso do também estilista e costureiro, Ronaldo Ésper que diz em uma entrevista, “Do ponto de vista de moda, perdemos um suntuoso vestido brasileiro. Um vestido de lindos bordados foi rasgado. Isso, para nós costureiros, toca muito.”.
Enfim, o estilista marcado por muitas polêmicas, seja na moda, televisão ou política, já deixou sua marca registrada em todas suas profissões.Clodovil Hernandes deixa o Brasil, deixa o mundo, deixa a moda, digamos que “Órfão”, segundo ele mesmo quando falara em morrer um dia.

Por Glauco Fernandes Silva

Fontes: JORNAL DA MANHÃ; PÁGINA PESSOAL DE CLODOVIL HERNANDES; WWW.GOOGLE.COM.BR.

terça-feira, março 24, 2009

Capital Fashion Week - Inverno 2009

No período de 12 a 14 de março, o Capital Fashion Week que situou-se no Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília, teve sua sexta edição apresentada com 15 desfiles e é o maior evento de moda do Centro-Oeste e o terceiro do Brasil.

Participaram do evento estilistas revelados por um concurso pelo CFW como Akihito Hira, Clarice Garcia, Sann Marcuccy, Eliel Sallustiano, Camila Prado e Romildo Nascimento, assim como Miranda Castro, as cooperativas Bem Me Quero e Talentos do Brasil (resultado do projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário). O Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) apresentou coleções produzidas pelos alunos do curso de Design de Moda e teve sua participação no evento pela segunda vez consecutiva.


O CFW teve seu foco voltado para o mercado exterior e contou com o apoio do Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira (Programa Texbrasil), criado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que convidaram jornalistas expressivos do mundo da moda, de diferentes países. Além da mídia internacional, jornalistas brasileiros também marcaram presença.

Por Tuane Bonfim